Todo plano de saúde deve, por isso, disponibilizar tratamentos reconstrutivos necessários a pacientes com câncer de mama. É o médico quem irá determinar a melhor abordagem reconstrutiva, mas é importante que a população saiba: esse direito está assegurado no Rol de Procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Assim, os planos de saúde devem realizar a cobertura obrigatória mínima. 

 Muitas mulheres não sabem que têm esse direito existindo há mais de 20 anos. Isso afeta a autoestima e os estigmas em torno da doença. Nós, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) do Rio Grande do Sul, fortalecemos a importância da conscientização sobre esse assunto. Ao longo dos últimos anos, as técnicas da cirurgia reconstrutiva evoluíram muito, tornando-se mais seguras e eficientes. Os resultados ficam mais naturais e contribuem para recuperar os danos causados pelo tumor.

A alta incidência do câncer de mama, com estimativa de 66 mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), reforça nosso papel para superar estatísticas e ajudar no tratamento da doença. Com a realização da mamografia e do autoexame, o câncer pode ser identificado mais cedo, aumentando muito as chances de cura. 

Caso o seu plano de saúde se recuse a oferecer a cirurgia plástica para reconstrução da mama, entre em contato com um de nossos cirurgiões plásticos devidamente certificados. Vamos auxiliar com as devidas orientações.