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Harmonização facial: quem deve fazer? Realmente houve aumento de mais de 200% na procura?

 

Antes de responder à pergunta, é fundamental compreender que essa técnica engloba diversos procedimentos estéticos que atuam na face, incluindo opções como bichectomia, cirurgia da pálpebra, lifting facial, rinoplastia e blefaroplastia. Além disso, há também aplicação de toxina botulínica e preenchimento facial com ácido hialurônico. Todas essas especialidades são consideradas médicas, segundo a Lei 12842/13, conhecida como Lei do Ato Médico. Se o paciente não estiver com profissionais habilitados, qualquer complicação pode trazer consequências graves. O ideal é buscar um cirurgião plástico, que estudou no mínimo 11 anos e está altamente capacitado a realizar qualquer procedimento estético.

 

Na internet, existem diversos profissionais que não são médicos, mas querem vender milagres. O que existe é ciência, responsabilidade e especialização. Não acredite em promessas anunciadas em fotos de antes e depois, muitas vezes manipuladas. Cada organismo é único. Dados citados erroneamente, que atestam aumento de até 400% dos casos de harmonização facial entre 2019 e 2020, exigem alerta. Se você ler algo sobre isso, saiba que é falso. O Censo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) não menciona harmonização, somente dados separados por procedimento. 

 

Evite correr riscos desnecessários para entrar na “febre do momento”. Um cirurgião plástico é quem está habilitado a realizar procedimentos de cirurgia plástica. Sua vida não pode correr perigo, desde necroses de tecido até deformações e possível óbito. Seja prudente e sempre se consulte com médicos certificados pela SBCP. 

 

Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

 

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